Dando sequência à história de nossas marcas, que tal conhecer um pouco mais sobre a Ralph Lauren? Das roupas à decoração de interiores, a assinatura de RALPH LAUREN sempre garante, mais do que moda, um estilo de vida sofisticado, que explora a combinação da atitude americana, urbana e confiante, com a clássica elegância britânica. Vamos lá...
Ralph Lipschitz Lauren nasceu no dia 14 de outubro de 1939 na cidade Nova York. O sobrenome, herança familiar de imigrantes russos da cidade de Minsk, foi trocado por Lauren, por ser mais fácil de pronunciar e ser lembrado (Ló-ren, igual ao da atriz italiana Sophia). Décadas depois seu nome passou a ser sinônimo de elegância natural e estilo duradouro. “Minha meta é desenhar de modo a atingir a melhor realidade imaginável”. Com essas palavras, descreve sua busca criativa, mola propulsora de seu império internacional. Lauren é daqueles que começaram do nada. O que o pai, um judeu ortodoxo, ganhava como pintor de paredes e de murais, só permitia ao jovem Ralph vestir-se com roupas de segunda mão, refugos de uniformes militares que ele combinava com velhos paletós de tweed, estilo que fazia muito sucesso na classe média do violento bairro do Bronx em Nova York, onde moravam os Lifshitz - pai, mãe, três filhos e uma filha. Para ajudar nas despesas da casa, ainda enquanto estudava, o futuro estilista trabalhou na área de devolução de peças de uma loja de departamentos. Mais tarde, depois de servir o exército, foi vendedor da Brooks Brothers, tradicional loja de moda masculina, durante uma temporada de Natal. Na época, Lauren fazia um curso de administração de empresas, à noite, e quando terminou seu trabalho na loja onde ele tinha vontade de comprar tudo, passou a vender luvas. Mas não demorou a tornar-se o vendedor regional de Nova York para Abe Rivetz, produtor de gravatas de Boston. E foi justamente neste momento que começou a nascer o seu gosto pela criação de moda.
Apesar de viver no mundo da moda, não é dos frequentadores mais entusiasmados de suas festas, nas quais, ele próprio ironiza, a palavra de ordem é “que-ri-di-nha!”. O que importa, Ralph diz, é o seu trabalho, e não suas performances sociais, fracas, segundo ele, que não possuem o que chama de “conversa de coquetel”. O que importa é continuar fazendo sua moda sofisticada, que permite a ele a melhor definição que tem sobre seu trabalho: “Eu não vendo roupas, ou objetos de casa, eu vendo sonhos”. Dono de um império o estilista se dá ao luxo de ter as casas com as quais sempre sonhou, assim como os carros (sua coleção milionária engloba modelos históricos da Ferrari, Bentley, Bugatti, Alfa Romeo, Jaguar, entre outros), uma de suas grandes paixões, e um padrão de vida que combina conforto, privacidade e exclusividade. Sua fortuna pessoal está avaliada em US$ 6.1 bilhões. Conhecido também por suas obras filantrópicas, em 1996 foi agraciado com o prêmio 1º Humanitarian Award, entregue pela princesa Diana. Numa de suas campanhas, arrecadou mais de US$ 2 milhões para pesquisas de câncer de mama e Aids. Por tudo isso, ele é reconhecido internacionalmente não só por seu estilo, mas também por seu caráter benemérito.
Ao longo de todos esses anos, com uma imagem atrelada a sofisticação e elegância natural, a RALPH LAUREN se transformou em uma referência para o público masculino. O homem que consome a marca é discreto, mas ao mesmo tempo moderno, vibrante e nobre. São valores como esses que a marca, através de seus inúmeros produtos, vende a seus consumidores.
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